Renuncia de ex-deputada deixa Pitangui com apenas um candidato


Com a desistência da candidatura da ex-deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB), Pitangui, no Centro-Oeste, tem agora apenas uma candidata à prefeitura. O cenário político na cidade pode mudar nos próximos dias, já que coligação adversária tem até o dia 10 de setembro para apresentar um novo candidato. No entanto, se isso não acontecer, a petista Maria Isabel de Abreu Corgosinho, que sai ao lado de Paulo Vasconcelos de Carvalho (DEM), precisará de 50% dos votos válidos, mais um para ser eleita.

Segundo o Cartório Eleitoral, até à tarde desta terça-feira, a coligação "Começa um novo tempo”, que tem o apoio de 11 partidos, não apresentou nenhum substituto para chapa. A renúncia da ex-deputada foi homologada pela justiça eleitoral na sexta-feira. Ao se lançar candidata na cidade, Maria Lúcia se reconciliou politicamente com seu ex-marido, deputado federa Newton Cardoso (PMDB), que governou o estado de 1987 a 1991 e tem a cidade como importante base eleitoral.

Em entrevista exclusiva ao ESTADO DE MINAS, a ex-deputada confessou que desistiu da candidatura devido a problemas “emocionais e financeiros”. Maria Lúcia afirmou na entrevista que o ex-governador deve cerca de R$ 1,5 milhão de pensão alimentícia. Ela e Newton Cardoso se separaram em 2009 e, desde então, os dois vivem em litígio em razão da partilha de bens, estimados em R$ 2,5 bilhões.“Estou desde fevereiro sem receber a pensão alimentícia e não tenho como custear os gastos de campanha e o sustento dos meus filhos”.

A desistência da rival pegou Corgosinho de surpresa. A petista chegou a administrou a cidade em 2008, como vice-prefeita. Em 2010, ela teve que assumir temporariamente a cadeira de chefe do Executivo municipal, quando o atual prefeito, Evandro Rocha Mendes (PT), teve o mandato cassado, acusado de uso indevido do transporte escolar e superfaturamento de verbas da educação. Mendes conseguiu voltar ao cargo e Corgosinho assumiu a diretoria do departamento de saúde. “Fiquei sabendo da renúncia através do Estado de Minas. A atitude que nós tomamos foi continuar a campanha como antes, quando haviam dois candidatos. Por enquanto, acredito que seja cedo para falar se a renúncia vai trazer alguma mudança, mesmo porque, não sabemos se haverá um candidato substituto. Tenho meu nome na cidade, trabalhei como secretaria de saúde, de educação e estamos confiantes, independente da desistência da concorrente”, diz.

Estado de Minas  

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