Depois da desistência de ex de Newton Cardoso, PMDB e PSDB escolhem candidato
Um acordo entre lideranças do PMDB e do PSDB colocou fim na polêmica substituição da candidatura da ex-deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB) à Prefeitura de Pitangui, no Centro-Oeste de Minas. Na semana passada, Marcílio Valadares (PSDB), que era vice na chapa de Maria Lúcia, assumiu a candidatura a prefeito da coligação "Começa um novo tempo”, que tem apoio de 11 partidos. Até domingo quem seguiria ao lado do tucano era o presidente da Câmara e tesoureiro do PSDB na cidade, Alexandre Barros. A iniciativa não agradou alguns filiados do PMDB no município, que entraram com uma ação na Justiça Eleitoral pedindo que a candidatura de Valadares fosse impugnada.
Passado o enfrentamento entre peemedebistas e tucanos, o militante Daniel Silvano dos Santos (PMDB) foi escolhido candidato a vice. A briga começou poucos dias depois da renúncia de Maria Lúcia, no dia 31 de agosto. A confusão aconteceu depois que o PMDB abriu mão da escolha do substituto na chapa e, ainda, destituiu dois membros da Comissão Provisória, que participariam da escolha do novo candidato. Até então, Santos era o mais cotado a substituir a ex-deputada nas eleições.
Indignados, representantes do PMDB entraram com o pedido de impugnação na Justiça Eleitoral na última quinta-feira. No entanto, os peemedebistas mudaram de ideia, neste domingo, depois que da troca do vice. Agora, a coligação corre contra o tempo para colocar a campanha nas ruas.
No dia 1º de setembro, Maria Lúcia disse que desistiu da candidatura devido a problemas “emocionais e financeiros”. A ex-deputada contou que o ex-governador Newton Cardoso (PMDB) deve a ela em torno de R$ 1,5 milhão de pensão alimentícia. Maria Lúcia e Newton se separaram em 2009 e, desde então, os dois vivem em litígio em razão da partilha de bens, estimados em R$ 2,5 bilhões. “Estou desde fevereiro sem receber a pensão alimentícia e não tenho como custear os gastos de campanha e o sustento dos meus filhos”.
Em resposta às acusações, o deputado federal declarou que Maria Lúcia sofria de “avançado de distúrbio mental”. O parlamentar garantiu que tem pagado a pensão e que apoiou a candidatura da ex-mulher. “Ofereci tudo, mas ela mais bebia que fazia campanha”.
Estado de Minas
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