Programa estadual prevê R$ 32,8 mi em restauração de patrimônio mineiro


Nos próximos quatro anos, pelo menos 17 cidades mineiras vão receber investimentos no valor de R$ 32,8 milhões do programa Patrimônio Vivo, do governo de Minas, destinado à recuperação, conservação e garantia da segurança de bens tombados. Serão beneficiados os municípios de Belo Horizonte, Sabará, Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Piranga, Pitangui, Congonhas do Norte, Minas Novas, Araçuaí, Belmiro Braga, Itacambira, Jequitinhonha, Lima Duarte, Berilo, Belo Vale e Uberlândia.

A aplicação dos recursos, que começa ainda neste ano e vai até 2014, será feita na recuperação de igrejas, casarões, fazendas e prédios tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Serão parceiros da iniciativa o Ministério Público de Minas Gerais, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além da iniciativa privada, comunidades e entidades da sociedade civil.

Entre os bens que já começam a receber as ações de restauro neste ano estão a Igreja de Nossa Senhora da Assunção da Lapa, no distrito de Ravena, em Sabará; a Capela de Nossa Senhora do Rosário, em Piranga; a Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, no distrito de Alto Maranhão, em Congonhas; o casarão Domingos de Abreu Vieira, em Berilo; e a Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale.

De acordo com o diretor de Conservação e Restauração do Iepha, Renato César de Souza, além de restaurar, o programa vai promover a apropriação dos espaços para que eles se mantenham “vivos” e conservados. Ainda segundo Souza, outras ações, como o mapeamento dos bens tombados com problemas, medidas emergenciais e ações efetivas de restauro são realizadas pelo Iepha de forma ininterrupta em todo o estado.

Segundo informou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que tem sob sua proteção 214 bens móveis e imóveis tombados isoladamente, pelo menos R$ 22 milhões de recursos próprios foram investidos nos últimos três anos em ações de preservação, conservação e restauração do patrimônio. Somados aos recursos do Programa Monumenta e Pronac, o valor destinado a Minas chega a R$ 100 milhões em três anos.

As informações são do Estado de Minas.

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